domingo, 2 de outubro de 2016
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
EQUILÍBRIO DA CABEÇA SOBRE A COLUNA CERVICAL
A cabeça está em equilíbrio quando o olhar se faz na horizontal. Nesta posição o plano mastigatório fica horizontalizado e também o plano aurículo-nasal. A cabeça realiza uma alavanca inter-fixa.
- o fulcro (eixo) está situado ao nível dos côndilos occipitais
- a resistência é realizada pelo peso da cabeça aplicado no seu centro de gravidade
- a potência é constituída pela força dos músculos da nuca que devem a todo momento contrabalançar o peso da cabeça que tende a pender para frente.
Essa situação anterior do centro de gravidade da cabeça, explica a potencia relativa dos músculos posteriores da nuca em relação aos músculos flexores do pescoço. Os extensores lutam contra a gravidade e os flexores são auxiliados pela gravidade. Os músculos da nuca mantem uma tensão permanente para se opor a queda da cabeça pra frente, quando durante o sono em posição sentada, esse tônus diminui, a cabeça cai.
Fonte: Kapandji. Fisiologia Articular. Tronco e Coluna Vertebral. Ed. Manole.
- o fulcro (eixo) está situado ao nível dos côndilos occipitais
- a resistência é realizada pelo peso da cabeça aplicado no seu centro de gravidade
- a potência é constituída pela força dos músculos da nuca que devem a todo momento contrabalançar o peso da cabeça que tende a pender para frente.
Essa situação anterior do centro de gravidade da cabeça, explica a potencia relativa dos músculos posteriores da nuca em relação aos músculos flexores do pescoço. Os extensores lutam contra a gravidade e os flexores são auxiliados pela gravidade. Os músculos da nuca mantem uma tensão permanente para se opor a queda da cabeça pra frente, quando durante o sono em posição sentada, esse tônus diminui, a cabeça cai.
Fonte: Kapandji. Fisiologia Articular. Tronco e Coluna Vertebral. Ed. Manole.
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
O CÉREBRO
O cérebro e os padrões de atividades constantemente modificados de seus bilhões de unidades interativas proporcionam a base física fundamental para o comportamento e a vivência.
FONTE: HISTORY CHANNEL
terça-feira, 21 de junho de 2016
ANÁLISE BIOMECÂNICA DOS PROBLEMAS NA COLUNA VERTEBRAL
O Spine Laboratório de Biomecânica do Texas investiga os fatores de risco biomecânicos associados com doenças da coluna vertebral em um esforço para definir as opções de tratamento mais adequados e eficazes para os pacientes. É a tecnologia ajudando na análise cinesiológica dos pacientes, um excelente recurso para fisioterapeutas.
quarta-feira, 23 de março de 2016
ÂNGULO DE INCLINAÇÃO DO QUADRIL
O colo femoral é posicionado em um ângulo específico nos planos frontal e transverso de maneira que facilita a congruência dentro da fossa do acetábulo e ao mesmo tempo mantem o fêmur levemente afastado do corpo. Observo aqui o angulo no plano frontal:
O ângulo de inclinação é o ângulo do colo femoral no plano frontal (aproximadamente 125 graus) em relação ao corpo do fêmur. O angulo tende a diminuir a medida que a pessoa cresce a assume a posição ortostática.
É o ângulo de inclinação do quadril que determina a efetividade dos abdutores do quadril, o comprimento do membro e as forças impostas sobre o quadril. Portanto quanto maior o angulo mais alongado fica o membro inferior reduzindo a efetividade dos abdutores e aumentando a carga sobre a cabeça do fêmur e diminuindo a carga sobre o colo do fêmur.
Quanto menor o angulo entre o colo e o corpo femoral o membro inferior tende a ficar mais encurtado, os abdutores ficam mais efetivos, a cabeça femoral recebe menos carga e o colo femoral recebe a mais carga.
O ângulo de inclinação é o ângulo do colo femoral no plano frontal (aproximadamente 125 graus) em relação ao corpo do fêmur. O angulo tende a diminuir a medida que a pessoa cresce a assume a posição ortostática.
É o ângulo de inclinação do quadril que determina a efetividade dos abdutores do quadril, o comprimento do membro e as forças impostas sobre o quadril. Portanto quanto maior o angulo mais alongado fica o membro inferior reduzindo a efetividade dos abdutores e aumentando a carga sobre a cabeça do fêmur e diminuindo a carga sobre o colo do fêmur.
Quanto menor o angulo entre o colo e o corpo femoral o membro inferior tende a ficar mais encurtado, os abdutores ficam mais efetivos, a cabeça femoral recebe menos carga e o colo femoral recebe a mais carga.
terça-feira, 1 de março de 2016
RITMO ESCÁPULO-UMERAL
A escápula desempenha um papel importante no controle da posição da articulação do ombro (glenóide), pequenas modificações na ação do músculos tóraco-escapulares podem afetar o alinhamento e as forças que participam na articulação do ombro.
De acordo com os estudos sobre o movimento escapular, observa-se que a escápula move-se 1 grau por cada 2 graus de movimento do úmero. Ao completar a flexão do ombro, o movimento foi de 120 graus na articulação glenoumeral e 60 graus na articulação escapulo-torácica.
A compreensão, preservação e restauração dos movimentos exatos de determinados segmentos são a chave para o êxito dos tratamentos fisioterapêuticos.
Fonte: Shirley A. Sahrmann, Diagnóstico e tratamento das Síndromes de disfunção motora. Ed. Santos p. 202
De acordo com os estudos sobre o movimento escapular, observa-se que a escápula move-se 1 grau por cada 2 graus de movimento do úmero. Ao completar a flexão do ombro, o movimento foi de 120 graus na articulação glenoumeral e 60 graus na articulação escapulo-torácica.
A compreensão, preservação e restauração dos movimentos exatos de determinados segmentos são a chave para o êxito dos tratamentos fisioterapêuticos.
Fonte: Shirley A. Sahrmann, Diagnóstico e tratamento das Síndromes de disfunção motora. Ed. Santos p. 202
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
FORÇA MUSCULAR
A força ou tensão gerada pelo músculo esquelético pode variar por meio de diversos mecanismos:
1. Mais unidades motoras podem ser recrutadas. Uma unidade motora representa todas as fibras musculares inervadas pelo mesmo neurônio motor. A descarga de mais neurônios motores vai resultar na contração de maior número de unidades motoras e, portanto, na geração de mais tensão pelo músculo.
2. A frequência da estimulação de uma só fibra muscular pode aumentar a tensão desenvolvida por essa fibra. Esse processo chamado somação resulta na na elevação sustentada de Ca 2+ intracelular que é produzida pela estimulação com frequência elevada.
3. A tensão gerada por um abalo isolado varia em função do comprimento do sarcômero. O grau de sobreposição dos filamentos finos e grossos varia conforme o comprimento do sarcômero, isso afeta o número de pontes cruzadas formadas e a tensão desenvolvida.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
VELOCIDADE DAS FIBRAS MUSCULARES
Nem todas as fibras musculares são iguais. As fibras musculares possuem diferentes velocidades de encurtamento: fibras de contração lenta ou tipo I (110ms), e fibras de contração rápida, ou tipo II ( 50ms).
É importante ressaltar que as fibras de contração rápida podem ser subclassificadas em Tipo II a e tipo II x.
O conhecimento da composição e uso das fibras musculares sugere que os atletas que apresentam um elevado porcentual de fibras tipo I possam ter alguma vantagem em eventos de resistência prolongados, enquanto os atletas com predominância de fibras do tipo II seriam mais aptos a atividades de alta intensidade e de curta duração.
Um exemplo prático disto, é que campeões mundiais de maratona possuem 93 e 99% de fibras do tipo I no músculo gastrocnêmio. E por outro lado, corredores velocistas tem apenas cerca de 25% de fibras tipo I no gastrocnêmio.
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES
O formato e arranjo das fibras musculares determina se o músculo é capaz de gerar grandes quantidades de força e se tem boa capacidade de encurtamento. A capacidade de encurtamento de um músculo envolve mudança de comprimento e velocidade. Existem dois tipos de arranjos das fibras: fusiformes e peniformes.
O arranjo das fibras fusiformes é paralelo às fibras musculares, e os fascículos percorrem o comprimento do músculo. As fibras em um músculo fusiforme correm paralelamente à linha de tração do músculo, de modo que a força da fibra é na mesma direção da musculatura.
Esse arranjo das fibras em forma de fuso, oferece o potencial para grandes quantidades de encurtamento e movimento de alta velocidade no corpo. Os músculos fusiformes são tipicamente mais compridos que os outros tipos de músculos e o comprimento da fibra muscular é maior que o comprimento do tendão.
Por essa relação entre comprimento da fibra e do tendão, o músculo fusiforme tem a capacidade maior para encurtar-se. Músculos como o reto abdominal que se inserem no osso por um tendão curto, podem mover-se por uma distância maior. O exemplo oposto, seria do músculo gastrocnêmio, que tem um tendão longo.
Exemplos de músculos fusiformes no corpo são o sartório, o bíceps braquial e o braquial.
As fibras peniformes correm diagonalmente até um tendão que atravessa o músculo. As fibras do músculo peniforme correm em um ângulo relativo com a linha de tração do músculo, de modo que a força da fibra é em uma direção diferente da força muscular. As fibras são mais curtas que o músculo, e a alteração no comprimento da fibra individual não é igual à alteração no comprimento muscular. Alguns exemplos de músculos peniformes:
a) O músculo peitoral maior e trapézio são músculos penados largos e tem fibras que se inserem diretamente no osso.
b) Semimembranoso, gastrocnêmio e deltóide também são músculos peniformes.
O arranjo das fibras fusiformes é paralelo às fibras musculares, e os fascículos percorrem o comprimento do músculo. As fibras em um músculo fusiforme correm paralelamente à linha de tração do músculo, de modo que a força da fibra é na mesma direção da musculatura.
Esse arranjo das fibras em forma de fuso, oferece o potencial para grandes quantidades de encurtamento e movimento de alta velocidade no corpo. Os músculos fusiformes são tipicamente mais compridos que os outros tipos de músculos e o comprimento da fibra muscular é maior que o comprimento do tendão.
Por essa relação entre comprimento da fibra e do tendão, o músculo fusiforme tem a capacidade maior para encurtar-se. Músculos como o reto abdominal que se inserem no osso por um tendão curto, podem mover-se por uma distância maior. O exemplo oposto, seria do músculo gastrocnêmio, que tem um tendão longo.
Exemplos de músculos fusiformes no corpo são o sartório, o bíceps braquial e o braquial.
As fibras peniformes correm diagonalmente até um tendão que atravessa o músculo. As fibras do músculo peniforme correm em um ângulo relativo com a linha de tração do músculo, de modo que a força da fibra é em uma direção diferente da força muscular. As fibras são mais curtas que o músculo, e a alteração no comprimento da fibra individual não é igual à alteração no comprimento muscular. Alguns exemplos de músculos peniformes:
a) O músculo peitoral maior e trapézio são músculos penados largos e tem fibras que se inserem diretamente no osso.
b) Semimembranoso, gastrocnêmio e deltóide também são músculos peniformes.
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
ARQUITETURA MUSCULAR
Do ponto de vista arquitetônico, os músculos
são sustentados por uma hierarquia de bainhas colagenosas ( endomísio,
perimísio e epimísio) que circundam as fibras musculares individuais,
fascículos e músculos inteiros, respectivamente. Os músculos são unidos em
grupos funcionais por fáscia colagenosa.
Juntas, essas bainhas criam uma fonte
estrutural semelhante a favo de mel que contribui para resistência de um
músculo à tensão. Quando o músculo é estirado, altas forças de tração nessas
estruturas colágenas contribuem para as altas forças que podem ser geradas
durante contrações musculares excêntricas ( de alongamento).
Sobre as forças musculares internas, é
possível dizer que, as forças musculares exercem maior carregamento mecânico sobre
o esqueleto do que o peso corporal. Durante a bipedestação relaxada, 50% da
força compressiva atuando sobre a coluna lombar se origina da atividade antagônica
dos músculos do dorso e abdome, e 50% vêm do peso corporal.
Quando o tronco é flexionado para levantar
pesos do solo, mais de 90% da força compressiva atuando sobre a coluna advém da
tensão muscular.
Fonte: Stranding, Susan. Gray's Anatomia. Elsevier p. 121
Assinar:
Postagens (Atom)