quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

FORÇA MUSCULAR


A força ou tensão gerada pelo músculo esquelético pode variar por meio de diversos mecanismos:



1. Mais unidades motoras podem ser recrutadas. Uma unidade motora representa todas as fibras musculares inervadas pelo mesmo neurônio motor. A descarga de mais neurônios motores vai resultar na contração de maior número de unidades motoras e, portanto, na geração de mais tensão pelo músculo. 




2. A frequência da estimulação de uma só fibra muscular pode aumentar a tensão desenvolvida por essa fibra. Esse processo chamado somação resulta na na elevação sustentada de Ca 2+ intracelular que é produzida pela estimulação com frequência elevada.





3. A tensão gerada por um abalo isolado varia em função do comprimento do sarcômero. O grau de sobreposição dos filamentos finos e grossos varia conforme o comprimento do sarcômero, isso afeta o número de pontes cruzadas formadas e a tensão desenvolvida.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

VELOCIDADE DAS FIBRAS MUSCULARES


           Nem todas as fibras musculares são iguais. As fibras musculares possuem diferentes velocidades de encurtamento: fibras de contração lenta ou tipo I (110ms), e fibras de contração rápida, ou tipo II ( 50ms).
É importante ressaltar que as fibras de contração rápida podem ser subclassificadas em Tipo II a e tipo II x.
O conhecimento da composição e uso das fibras musculares sugere que os atletas que apresentam um elevado porcentual de fibras tipo I possam ter alguma vantagem em eventos de resistência prolongados, enquanto os atletas com predominância de fibras do tipo II seriam mais aptos a atividades de alta intensidade e de curta duração.
Um exemplo prático disto, é que campeões mundiais de maratona possuem 93 e 99% de fibras do tipo I no músculo gastrocnêmio. E por outro lado, corredores velocistas tem apenas cerca de 25% de fibras tipo I no gastrocnêmio.