terça-feira, 26 de agosto de 2014

MANIPULAÇÃO TORÁCICA EM PACIENTES COM DOR NA REGIÃO CERVICAL


Em pacientes com dor musculoesquelética na região cervical a manipulação da região torácica, muitas vezes, produz efeitos analgésicos mais efetivos do que quando se manipula diretamente a região acometida. Este raciocínio envolve as regiões de hipo e hipermobilidade das vértebras avaliadas e tratadas. E alguns estudos encontrados na Revista, Manual Therapy descrevem em detalhes tais efeitos: 








terça-feira, 19 de agosto de 2014

PERDA DE MOBILIDADE ARTICULAR E HIPERMOBILIDADE REACIONAL


No corpo, toda perda de mobilidade articular de um elemento se faz em prejuízo de outra região que deverá compensar essa falta de mobilidade com um hiperfuncionamento, uma hipermobilidade. Em termos articulares, essa zona de hipermobilidade pode ser supra ou subjacente à fixação articular.
A zona de hipomobilidade é caracterizada por uma fixação articular, devido a um espasmo muscular e a aderências, geralmente é assintomática e pode-se detectar através de testes comparativos de mobilidade.
A zona de hipermobilidade compensatória se caracteriza por uma hipotonia muscular. É o local das dores espontâneas, ocasionadas pela inflamação dos tecidos periarticulares ( músculos, ligamentos, cápsulas articulares), onde pode existir irritação das raízes nervosas por algum edema ou anóxia. Em regra geral os sinais clínicos são ligados à zona hipermóvel. 


Fonte:Richard, F.; Sallé, J. Tratado de Osteopatia. Robe Editorial, 2002. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

ANATOMIA FUNCIONAL DA COLUNA CERVICAL



A coluna vertebral provê tanto flexibilidade quanto estabilidade ao corpo. Das quatro curvaturas a cervical possui maior mobilidade, assim como a curvatura lombar. O tutorial acima apresenta as principais estruturas e movimentos deste segmento. 


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

ANATOMIA FUNCIONAL DA COLUNA LOMBAR






A coluna lombar fornece suporte para a parte superior do corpo e transmite o peso dessa área para a pelve e os membros inferiores. O tutorial acima apresenta resumidamente as estruturas ósseas, e a gama de músculos e movimentos que ocorrem na região. As imagens ajudam a entender os possíveis potenciais de lesão da região lombar caso alguma destas estruturas anatômicas não funcione devidamente. 

sábado, 9 de agosto de 2014

ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL






O transverso abdominal é um músculo fundamental para a estabilização da coluna lombar . Esse músculo que tem a inserção  na camada mediana e na camada profunda da fáscia toracodorsal  é recrutado  antes do início de qualquer movimento dos membros inferiores e superiores. Hodges detectou que pacientes que sofriam de lombalgia crônica apresentavam um atraso na contração do transverso abdominal. 


Link:

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

ESTABILIDADE DO SEGMENTO LOMBO PÉLVICO

Snijders e Vleeming usaram os termos fechamento de forma e de força para descrever os componentes passivos e ativos da estabilidade. O fechamento de forma representa uma situação estável em que as superfícies articulares estão estreitamente encaixadas e não são necessárias forças adicionais para manter o estado do sistema. 



O grau de fechamento de forma inerente a qualquer articulação depende da sua anatomia. Três fatores contribuem para o fechamento da forma: o formato da superfície articular, o coeficiente de atrito da cartilagem articular e a integridade dos ligamentos próximos à articulação.
No caso do fechamento de força, são necessárias forças adicionais para manter o objeto no lugar. Nesse caso é preciso que haja atrito. 


As articulações com superfícies predominantemente planas são bastante apropriadas para transferir grandes impulsos de força, mas são vulneráveis ao cisalhamento. Os fatores que aumentam a compressão intra-articular irão aumentar o coeficiente de atrito e a capacidade de a articulação resistir à translação.  Para que a estabilidade seja assegurada e a transferência de carga seja feita de forma eficaz e segura, é preciso que todas as forças atuem na articulação a fim de fornecer a compressão adequada.
Consequentemente, a estabilidade de um sistema ( capacidade de transferir carga de forma eficaz através das articulações) é dinâmica e depende de vários fatores em ação no momento. Esses fatores são intrínsecos e extrínsecos:

Fatores intrínsecos:

  • ·         Integridade óssea
  • ·         Integridade articular/ ligamentar
  • ·         Integridade miofascial
  • ·         Controle neural (periférico e central)

Fatores extrínsecos:

  • ·         A gravidade produz forças de cisalhamento vertical e horizontal que precisam ser transferidas para todo sistema. 

Link:
https://www.dianelee.ca/



Fontes: LEE, Diane. A Cintura Pélvica. Uma abordagem para o exame e o tratamento da região lombar, pélvica e do quadril. Ed Manole, 2001.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CINÉTICA DA REGIÃO LOMBAR, PÉLVICA E DO QUADRIL


O papel da região lombar, pélvica e do quadril é transferir o peso da cabeça, tronco e dos membros superiores para os membros inferiores, bem como resistir  às forças resultantes da movimentação dos membros superiores e inferiores. O mecanismo pelo qual essas tarefas são realizadas constitui a função cinética.
Panjabi (1992) propôs um modelo conceitual que descreve a interação entre os componentes que fornecem estabilidade.  



Embora fosse dirigido à coluna, esse modelo pode ser aplicado a todo sistema musculoesquelético. Nele, Panjabi descreve três sistemas: passivo, ativo e de controle. O sistema passivo pertence às estruturas osteo-articulares-ligamentares, o sistema ativo pertence à miofáscia e o sistema de controle coordena as ações de todos. Além disso, no que tange à estabilidade, Panjabi definiu uma zona de movimento, que chamou de zona neutra. 




Trata-se de uma pequena amplitude de deslocamento próxima à posição neutra da articulação, onde estruturas osteoligamentares oferecem resistência mínima. Ele verificou que a amplitude da zona neutra pode aumentar no caso de lesão, degeneração articular e/ou fraqueza da musculatura de estabilização.



Fontes: LEE, Diane. A Cintura Pélvica. Uma abordagem para o exame e o tratamento da região lombar, pélvica e do quadril. Ed Manole, 2001.



Abaixo seguem os links das pesquisas aqui citadas e desenvolvida por Panjabi:

http://appliedspine.redhawk-tech.com/Medical-Professionals-and-Physicians/White-Papers/The_stabilizing_system_of_the_spine_part_1.pdf

http://appliedspine.redhawk-tech.com/Medical-Professionals-and-Physicians/White-Papers/The_stabilizing_system_of_the_spine_part_2.pdf

terça-feira, 5 de agosto de 2014

ANATOMIA FUNCIONAL DO QUADRIL







A articulação do quadril faz parte da cintura pélvica que exerce um papel integral no suporte do corpo, ao mesmo tempo oferece mobilidade, aumentando a amplitude de movimentos nos membros inferiores. A cintura pélvica e as articulações do quadril são partes de um sistema de cadeia cinética fechada no qual as forças sobrem pelo quadril e pelve indo para o tronco, ou descem do tronco pela pelve e quadril até joelhos, tornozelos, pé e solo. 


Fonte: Joseph Hamill Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Ed Manole. 2010.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

ANATOMIA FUNCIONAL DO JOELHO



A articulação do joelho é extremamente dependente dos tecidos moles para manter a estabilidade e suportar o peso do corpo. Particularmente é suscetível à lesão traumática porque está localizada nas extremidades de dois longos braços de alavanca, a tíbia e o fêmur. Três são as regiões articulares no joelho: tibiofemoral, patelo femoral e tibiofibular superior somado a uma gama de ligamentos e músculos.



Fonte: MAGEE, D. Avaliação Musculoesquelética. Ed Manole, 2006. 

sábado, 2 de agosto de 2014

ANATOMIA FUNCIONAL DO TORNOZELO



A articulação do tornozelo é a articulação proximal do pé, também chamada de articulação talo-crural. É uma articulação em dobradiça uniaxial formada pela tíbia e fíbula ( articulação tíbiofibular) e pela tíbia e tálus ( articulação tíbiotalar). O tornozelo é uma articulação para estabilidade mais do que para mobilidade, estável quando altas forças são absorvidas pelos membros inferiores. 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ANATOMIA FUNCIONAL DO PÉ



O pé e o tornozelo suportam todo o peso corporal, são estruturas muito complexas que consistem de 26 ossos irregularmente moldados, 30 articulações sinoviais, mais de 100 ligamentos e 30 músculos. Contribui significativamente para a função de todo membro inferior, assim como o membro inferior contribui para função do pé. O vídeo acima ilustra essa complexidade anatômica com maestria.