segunda-feira, 24 de agosto de 2015

TORQUE


Torque é o produto da força que você faz para girar um eixo. (dito de forma resumida)
Mas... o que o torque tem a ver com a fisioterapia?
O conceito de torque é presente no cotidiano quando, por exemplo: usamos uma chave de boca para afrouxar a porca de um parafuso. Aplicando uma força à chave produz-se uma rotação que permite a porca afrouxar.
É possível maximizar ou minimizar o torque, dependendo do local aonde fazemos a força, segurando mais na extremidade da chave. Segurar a chave no ponto médio diminui o torque além de ser necessário o dobro da força para mover o parafuso.

O conceito de torque ajuda na adaptação de exercícios para os pacientes durante a fase de reabilitação dos músculos. Por exemplo, quando aplicamos uma força mais na extremidade do membro tratado ou aplicamos a mesma força mais próxima a articulação tratada.
Tais conceitos ajudam na prescrição do movimento que o paciente precisa, possibilitando uma gradação no exercício terapêutico aplicado pelo fisioterapeuta. 

domingo, 23 de agosto de 2015

QUAIS SÃO OS MÚSCULOS QUE TRABALHAM?

Segue um brevíssimo resumo sobre a ação de alguns músculos durante algumas das atividades físicas mais frequentes e popularmente difundidas ao longo do tempo. Qualquer atleta amador deve ter uma noção mínima sobre qual músculo está mais atuante durante a prática esportiva. Por exemplo:
Em uma caminhada, quais são os músculos determinantes para um bom rendimento?
De modo geral, podemos dizer que dependemos essencialmente da força contrátil dos músculos flexores da coxa na fase que a perna oscila: Reto-femoral, Íliopsoas e Tensor da fáscia-lata.
Quando o pé está apoiado precisamos da força dos extensores do quadril ( músculo glúteo máximo, e dos extensores do joelho (quadríceps) além dos flexores plantares do pé (tríceps sural).


Tais músculos são também determinantes para a corrida, porém com uma exigência maior de força e aceleração.
Em atividades como a natação, se analisando o estilo livre (crawl) é possível observar a ação dos braços na fase de tração - os flexores dos braços e flexores da mão: bíceps braquial, músculo braquial, bráquio-radial, pronador redondo e extensor radial longo do carpo.
Na fase de propulsão, ou seja, quando o nadador eleva o braço a ação dos extensores é predominante. Na fase de recuperação predomina a ação do deltoide.


O crawl ainda exige a ação dos membros inferiores em movimentos de batida de perna para baixo: flexores do quadril; e a batida pra cima em que os extensores do quadril entram em ação.

É importante compreender que tais noções constituem um instrumento para todos os interessados no estudo do movimento humano nas mais diversas atividades, sejam atividades físicas ou atividades "simples" do cotidiano. 



quinta-feira, 20 de agosto de 2015

COMBUSTÍVEL PARA O EXERCÍCIO

   

 "Atingir o limite" é uma expressão comum entre maratonistas, e mais da metade de todos os maratonistas amadores reportam terem "atingido o limite" durante a prova, independente do rigos do treinamento. Esse fenômeno geralmente ocorre em torno dos 32 a 35 km. O ritmo do corredor diminui consideravelmente, e as pernas ficam pesadas, sente-se formigamento e dormência nas pernas e nos braços, e o raciocínio se torna difícil e confuso. "Atingir o limite" é basicamente ficar sem energia disponível.
    A fonte primária de combustível para o corredor durante o exercício prolongado são carboidrato e gorduras. As gorduras podem parecer a primeira escolha lógica de combustível em eventos de resistência - elas são elaboradas idealmente para serem densas em energia, e seus estoques são praticamente ilimitados. Infelizmente, o metabolismo de gorduras necessita de abastecimento constante de oxigênio, e a transmissão de energia nesse caso é mais lenta do que a proporcionada pelo metabolismo de carboidratos.
   Muitos corredores conseguem estocar de 2000 a 2200 calorias de glicogênio no fígado e nos músculos, o que é suficiente para fornecer energia para aproximadamente 32 km de corrida em ritmo moderado. Assim, uma vez que o corpo é muito menos eficiente na conversão de gordura em energia, o ritmo da corrida nesse caso diminui, e o corredor sente fadiga. Além disso, os carboidratos são fonte única de combustível para a função cerebral. A fisiologia, não por coincidência, determina a razão pela qual tantos maratonistas atingem o limite em torno da marca dos 32 km.
Fonte: KENNEY, 2013 Fisiologia do Esporte e do exercício





quinta-feira, 13 de agosto de 2015

ATP: FONTE DE ENERGIA

ATP: Fonte de energia para o organismo
Energia que retirada dos alimentos fica armazenada nas células como um composto de ALTA ENERGIA.



Fonte: https://www.youtube.com/channel/UCWZtJoFf-INn0A3j07a4MsA