Professor Joe Hamill (Universidade de Massachusetts), juntamente com o Dr George Murley e Daniel Bonanno fala sobre os efeitos biomecânicos ao correr descalço e o efeito biomecânicos quando usamos um tênis adequado.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
SÍNDROMES DE DISFUNÇÃO DO MOVIMENTO
Palestra da professora Shirley Sahrmann sobre as disfunções do movimento do quadril.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
ANATOMIA FUNCIONAL DO COTOVELO
O
cotovelo assiste o ombro na aplicação de força e coloca a mão na posição
apropriada para as diversas atividades. A região é bem suportada por ligamentos
e também pela ação da membrana interóssea entre o rádio e a ulna. O vídeo acima
destaca cada uma das estruturas principais do cotovelo.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
ANATOMIA FUNCIONAL DA MÃO
O punho e a mão têm estruturas bastante complexas que trabalham juntas para proporcionar movimentos finos usados em diversas atividades. As principais articulações da mão são a articulação radiocárpica, a radioulnar inferior, as mediocárpicas e intercárpicas, as carpometacárpicas, as metacarpofalângicas e interfalângicas. Além disso, o polegar tem características estruturais e funcionais especiais. As imagens ajudam a entender tal complexidade anatômica.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
MANIPULAÇÃO TORÁCICA EM PACIENTES COM DOR NA REGIÃO CERVICAL
Em pacientes com dor
musculoesquelética na região cervical a manipulação da região
torácica, muitas vezes, produz efeitos analgésicos mais efetivos do que quando se manipula
diretamente a região acometida. Este raciocínio envolve as regiões de hipo e
hipermobilidade das vértebras avaliadas e tratadas. E alguns estudos encontrados na Revista, Manual Therapy descrevem em detalhes tais efeitos:
terça-feira, 19 de agosto de 2014
PERDA DE MOBILIDADE ARTICULAR E HIPERMOBILIDADE REACIONAL
No corpo, toda perda de
mobilidade articular de um elemento se faz em prejuízo de outra região que
deverá compensar essa falta de mobilidade com um hiperfuncionamento, uma
hipermobilidade. Em termos articulares, essa zona de hipermobilidade pode ser
supra ou subjacente à fixação articular.
A zona de hipomobilidade é
caracterizada por uma fixação articular, devido a um espasmo muscular e a
aderências, geralmente é assintomática e pode-se detectar através de testes
comparativos de mobilidade.
A zona de hipermobilidade
compensatória se caracteriza por uma hipotonia muscular. É o local das dores
espontâneas, ocasionadas pela inflamação dos tecidos periarticulares (
músculos, ligamentos, cápsulas articulares), onde pode existir irritação das
raízes nervosas por algum edema ou anóxia. Em regra geral os sinais clínicos
são ligados à zona hipermóvel.
Fonte:Richard, F.; Sallé, J. Tratado de Osteopatia. Robe Editorial, 2002.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
ANATOMIA FUNCIONAL DA COLUNA CERVICAL
A
coluna vertebral provê tanto flexibilidade quanto estabilidade ao corpo. Das
quatro curvaturas a cervical possui maior mobilidade, assim como a curvatura
lombar. O tutorial acima apresenta as principais estruturas e movimentos deste
segmento.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
ANATOMIA FUNCIONAL DA COLUNA LOMBAR
A
coluna lombar fornece suporte para a parte superior do corpo e transmite o peso
dessa área para a pelve e os membros inferiores. O tutorial acima apresenta resumidamente
as estruturas ósseas, e a gama de músculos e movimentos que ocorrem na
região. As imagens ajudam a entender os possíveis potenciais de lesão da região lombar caso alguma destas estruturas anatômicas não funcione devidamente.
sábado, 9 de agosto de 2014
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL
O
transverso abdominal é um músculo fundamental para a estabilização da coluna
lombar . Esse músculo que tem a inserção
na camada mediana e na camada profunda da fáscia toracodorsal é recrutado
antes do início de qualquer movimento dos membros inferiores e
superiores. Hodges detectou que pacientes que sofriam de lombalgia crônica
apresentavam um atraso na contração do transverso abdominal.
Link:
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
ESTABILIDADE DO SEGMENTO LOMBO PÉLVICO
Snijders
e Vleeming usaram os termos fechamento
de forma e de força para descrever os componentes passivos e ativos da
estabilidade. O fechamento de forma
representa uma situação estável em que as superfícies articulares estão
estreitamente encaixadas e não são necessárias forças adicionais para manter o
estado do sistema.
O grau de fechamento de forma inerente a qualquer
articulação depende da sua anatomia. Três fatores contribuem para o fechamento
da forma: o formato da superfície articular, o coeficiente de atrito da
cartilagem articular e a integridade dos ligamentos próximos à articulação.
No
caso do fechamento de força, são necessárias forças adicionais para manter o
objeto no lugar. Nesse caso é preciso que haja atrito.
As articulações com
superfícies predominantemente planas são bastante apropriadas para transferir
grandes impulsos de força, mas são vulneráveis ao cisalhamento. Os fatores que
aumentam a compressão intra-articular irão aumentar o coeficiente de atrito e a
capacidade de a articulação resistir à translação. Para que a estabilidade seja assegurada e a
transferência de carga seja feita de forma eficaz e segura, é preciso que todas
as forças atuem na articulação a fim de fornecer a compressão adequada.
Consequentemente,
a estabilidade de um sistema ( capacidade de transferir carga de forma eficaz
através das articulações) é dinâmica e depende de vários fatores em ação no
momento. Esses fatores são intrínsecos e extrínsecos:
Fatores
intrínsecos:
- · Integridade óssea
- · Integridade articular/ ligamentar
- · Integridade miofascial
- · Controle neural (periférico e central)
Fatores
extrínsecos:
- · A gravidade produz forças de cisalhamento vertical e horizontal que precisam ser transferidas para todo sistema.
Link:
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
CINÉTICA DA REGIÃO LOMBAR, PÉLVICA E DO QUADRIL
O
papel da região lombar, pélvica e do quadril é transferir o peso da cabeça,
tronco e dos membros superiores para os membros inferiores, bem como
resistir às forças resultantes da
movimentação dos membros superiores e inferiores. O mecanismo pelo qual essas
tarefas são realizadas constitui a função cinética.
Panjabi
(1992) propôs um modelo conceitual que descreve a interação entre os
componentes que fornecem estabilidade.
Embora
fosse dirigido à coluna, esse modelo pode ser aplicado a todo sistema
musculoesquelético. Nele, Panjabi descreve três sistemas: passivo, ativo e de
controle. O sistema passivo pertence
às estruturas osteo-articulares-ligamentares, o sistema ativo pertence à miofáscia e o sistema de controle coordena as ações de todos. Além disso, no
que tange à estabilidade, Panjabi definiu uma zona de movimento, que chamou de
zona neutra.
Trata-se
de uma pequena amplitude de deslocamento próxima à posição neutra da
articulação, onde estruturas osteoligamentares oferecem resistência mínima. Ele
verificou que a amplitude da zona neutra pode aumentar no caso de lesão,
degeneração articular e/ou fraqueza da musculatura de estabilização.
Fontes: LEE, Diane. A Cintura Pélvica. Uma abordagem para o exame e o tratamento da região lombar, pélvica e do quadril. Ed Manole, 2001.
Abaixo seguem os links das pesquisas aqui citadas e desenvolvida por Panjabi:
http://appliedspine.redhawk-tech.com/Medical-Professionals-and-Physicians/White-Papers/The_stabilizing_system_of_the_spine_part_1.pdf
http://appliedspine.redhawk-tech.com/Medical-Professionals-and-Physicians/White-Papers/The_stabilizing_system_of_the_spine_part_2.pdf
terça-feira, 5 de agosto de 2014
ANATOMIA FUNCIONAL DO QUADRIL
A
articulação do quadril faz parte da cintura pélvica que exerce um papel
integral no suporte do corpo, ao mesmo tempo oferece mobilidade, aumentando a
amplitude de movimentos nos membros inferiores. A cintura pélvica e as
articulações do quadril são partes de um sistema de cadeia cinética fechada no
qual as forças sobrem pelo quadril e pelve indo para o tronco, ou descem do
tronco pela pelve e quadril até joelhos, tornozelos, pé e solo.
Fonte: Joseph Hamill Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Ed Manole. 2010.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
ANATOMIA FUNCIONAL DO JOELHO
A articulação do joelho é extremamente dependente dos tecidos moles para manter a estabilidade e suportar o peso do corpo. Particularmente é
suscetível à lesão traumática porque está localizada nas extremidades de dois
longos braços de alavanca, a tíbia e o fêmur. Três
são as regiões articulares no joelho: tibiofemoral, patelo femoral e
tibiofibular superior somado a uma gama de ligamentos e músculos.
Fonte: MAGEE, D. Avaliação Musculoesquelética. Ed Manole, 2006.
sábado, 2 de agosto de 2014
ANATOMIA FUNCIONAL DO TORNOZELO
A articulação do tornozelo é a articulação proximal do pé, também chamada de articulação talo-crural. É uma articulação em dobradiça uniaxial formada pela tíbia e fíbula ( articulação tíbiofibular) e pela tíbia e tálus ( articulação tíbiotalar). O tornozelo é uma articulação para estabilidade mais do que para mobilidade, estável quando altas forças são absorvidas pelos membros inferiores.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
ANATOMIA FUNCIONAL DO PÉ
O pé e o tornozelo suportam todo
o peso corporal, são estruturas muito complexas que consistem de 26 ossos
irregularmente moldados, 30 articulações sinoviais, mais de 100 ligamentos e 30
músculos. Contribui significativamente para a função de todo membro inferior,
assim como o membro inferior contribui para função do pé. O vídeo acima ilustra
essa complexidade anatômica com maestria.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
MODELO CINESIOLÓGICO
O movimento é um sistema composto
de vários elementos; cada um deles exerce uma função básica relativamente
única, necessária para a produção e regulação do movimento. Por sua vez, esses
elementos básicos são formados por diversos sistemas anatômicos e fisiológicos.
Precisamos considerar as ações ideais e as interações entre os diferentes
sistemas anatômicos e fisiológicos que participam do movimento, a fim de
podermos entender como o movimento é capaz de provocar as síndromes dolorosas.
O modelo cinesiológico a seguir ilustra a função mais favorável e a interação
desses elementos e de seus componentes.
Fonte: SAHRMANN, S. A. Diagnóstico e Tratamento das Síndromes de Disfunção Motora. Ed. Santos, 2005.
terça-feira, 29 de julho de 2014
O POTENCIAL DE AÇÃO
O potencial de ação percorre o nervo na medida em que a permeabilidade da membrana nervosa se altera, permitindo um troca de íons de sódio (Na) e potássio (K) pela membrana. Isso cria uma diferença de voltagem que é negativa do lado de fora da membrana. Essa voltagem negativa, ou potencial de ação, percorre o nervo até atingir o músculo e estimular um potencial de ação muscular que pode ser registrado.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
A CONTRAÇÃO MUSCULAR
A teoria do deslizamento dos filamentos explica o encurtamento do
sarcômero (unidade contrátil da miofibrila). Quando o cálcio é liberado no músculo
pela estimulação neuroquímica, inicia-se um processo de encurtamento. O
sarcômero encurta-se na medida em que o filamento de miosina “caminha” pela
actina, formando pontes transversas entre a cabeça da miosina e um local
próprio no filamento de actina. No estado contraído, os filamentos de actina e
miosina se sobrepõem ao longo da maior parte da sua extensão.
O deslizamento simultâneo de
muitos milhares de sarcômeros em série cria uma alteração no tamanho e força do
músculo. A quantidade de força que pode ser desenvolvida no músculo é
proporcional ao número de pontes transversas formadas.
Fonte: HAMILL, J. ; KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Ed. Manole, São Paulo, 1999. p 74
Fonte: HAMILL, J. ; KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Ed. Manole, São Paulo, 1999. p 74
sexta-feira, 11 de julho de 2014
TÉCNICA DE ALEXANDER
A Técnica de Alexander é um método que trabalha os movimentos e hábitos posturais em nossas
atividades diárias. É um método simples e prático para melhorar a facilidade e
liberdade de movimento, equilíbrio, apoio e coordenação. A técnica ensina o uso
de a quantidade adequada de esforço
para uma determinada atividade, dando-lhe mais energia para todas as suas
atividades. Não é uma série de tratamentos ou exercícios, mas sim uma reeducação da mente e do corpo. A
Técnica Alexander é um método que ajuda a pessoa a descobrir um novo equilíbrio
no corpo, liberando a tensão desnecessária.
Este vídeo resume os resultados de um estudo de dor nas costas principal publicada no British Medical Journal. O estudo mostrou que a técnica de Alexander foi altamente eficaz no tratamento da dor nas costas.
domingo, 6 de julho de 2014
CARACTERÍSTICAS DA AÇÃO MUSCULAR
Os músculos
e a gravidade são os principais produtores do movimento humano. Os músculos são
usados para manter uma posição, levantar ou abaixar uma parte do corpo,
desacelerar um movimento rápido e para gerar grande velocidade no corpo ou em
um objeto que está sendo jogado ao ar. É possível contraí-los de forma vigorosa
e rápida, no entanto eles cansam rapidamente e requerem repouso após períodos
de atividades mesmo breves.
A tensão
desenvolvida pelos músculos aplica compressão nas articulações aumentando a
estabilidade articular. No entanto, em algumas posições articulares, a tensão
gerada pode agir tracionando os segmentos de forma a separa-los, criando
instabilidade.
Na maioria
das atividades são usados assimetricamente, quando um lado do corpo utiliza um
grupo específico de músculos e o outro lado utiliza grupamentos diferentes.
Isso é valido para atividades como golfe, boliche, esportes com raquete que
usam de modo não simétrico braços, pernas e tronco. No entanto atividades como
levantamento de peso, pode ser um exemplo de atividade simétrica.
As
características da ação muscular são fundamentais para entender a locomoção,
postura, estabilidade articular. A capacidade
de responder à estimulação que é feita por um neurotransmissor químico
(irritabilidade); a capacidade para encurta-se até 50% a 70% de seu comprimento
de repouso (contratilidade); a capacidade para alonga-se além do comprimento de
repouso ( extensibilidade); e a capacidade da fibra voltar ao seu estado de
repouso depois que a força de alongamento de um músculo é removida (
elasticidade) são características funcionais que proporcionam a saúde do tecido muscular.
Fonte: HAMILL, J. ; KNUTZEN, K.
M. Bases Biomecânicas do Movimento
Humano. Ed. Manole, São Paulo, 1999. p 71 e 79
sábado, 28 de junho de 2014
CONSIDERAÇÕES ESQUELÉTICAS SOBRE O MOVIMENTO
O sistema esquelético provê um sistema de alavancas que permite a ocorrência e uma variedade de movimentos nas articulações do corpo, provê uma estrutura de suporte para o corpo, protege as estruturas internas, armazena gorduras e minerais, e participa na formação de células sanguíneas. Os tipos de ossos que compõem o sistema esquelético (longo, curto, chato, irregulares, sesamóides) têm formatos diferentes, desempenhando diferentes funções, também constituídos de diferentes proporções de tecido ósseo esponjoso e compacto.
O tecido ósseo é das estruturas mais duras do corpo devido aos componentes orgânicos e inorgânicos. O tecido ósseo remodela-se continuamente pelo depósito e reabsorção e é bastante sensível ao desuso ou ao suporte de cargas. O tecido ósseo é depositado em resposta aos estresses sobre os ossos e é removido pela reabsorção quando não está sendo estressado. Um dos modos de aumentar a força e a densidade do osso é pelo programa de atividade física. A osteoporose é uma condição do osso em que a reabsorção óssea excede o depósito ósseo e o osso torna-se mais fraco.
O estudo da arquitetura do tecido ósseo identifica dois tipos de osso, compacto e esponjoso. O osso compacto, encontrado no exterior dos ossos ou no corpo dos ossos longos, é adequado para suportar altos níveis de compressão e grandes cargas tensivas produzidas pelos músculos. O osso esponjoso é adequado para alta armazenagem de energia e facilita a distribuição das cargas dentro do osso.
O osso é também anisotrópico e viscoelástico em sua resposta às cargas, e responderá de forma diferente à variedade na direção da carga e à velocidade na qual a carga é aplicada. Assim que recebe uma carga, o osso responde deformando-se por meio de uma mudança no comprimento e no formato, conhecida como resposta elástica. Com a continuidade da carga sobre ele, ocorrem micro rupturas no osso à medida que ele deforma-se durante a fase plástica. O osso é considerado um material flexível e fraco se comparado a outros materiais como vidro ou aço.
O sistema esquelético é sujeito a uma variedade de cargas e pode suportar cargas compressivas maiores que as tensivas ou de cisalhamento. Comumente, o osso é sobrecarregado em mais de uma direção, como no caso do curvamento em que são aplicadas tanto compressão quanto tensão, e em cargas de torção, em que são produzidas cargas de cisalhamento, compressão e tensão. Ocorre lesão do osso quando a carga aplicada excede a força do material.
Os movimentos dos ossos longos ocorrem na articulação sinovial, uma articulação com características comuns como cartilagem articular, cápsula, membrana sinovial e ligamentos. A articulação sinovial pode ser lesada por uma entorse, na qual os ligamentos são lesados. As articulações são também susceptíveis à degeneração, caracterizada por rachaduras na cartilagem e no osso. Isso é conhecido por osteoartrite.
A quantidade de movimento entre dois seguimentos é influenciada pelo tipo de articulação sinovial. Por exemplo, a articulação plana permite translação simples entre as superfícies articulares, a articulação em dobradiça permite flexão e extensão, a articulação em pivô permite rotação, a articulação condilar permite flexão e extensão com alguma rotação, as articulações elipsoides e em sela permitem flexão, extensão, abdução e adução, e a articulação em bola-e-soquete permite flexão, extensão, abdução, adução e rotação. Outras articulações, classificadas como sinartrodiais e anfiartrodiais, permitem pouco ou nenhum movimento.
Fonte: HAMILL, J. ; KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Ed. Manole, São Paulo, 1999. p 62
quinta-feira, 26 de junho de 2014
TERMINOLOGIA BÁSICA DOS MOVIMENTOS
“A
biomecânica, estudo do movimento e do efeito das forças sobre um objeto, é uma
ferramenta importante no estudo do movimento humano. O movimento humano pode
ser analisado quantitativamente do ponto de vista biomecânico, usando
aplicações cinemáticas ou cinéticas que examinam uma habilidade ou movimento
pela identificação de seus componentes ou análise das forças que criam o
movimento, respectivamente. Para ter uma descrição específica de um movimento,
é útil definir os movimentos com respeito a um ponto inicial ou a dois ou três
planos de movimento: sagital, frontal ou transverso.
Os termos
que descrevem movimentos anatômicos devem ser usados para descrever os
movimentos segmentares. Isso requer conhecimento da posição inicial
(fundamental ou anatômica), uso padronizado de nomes para segmentos (braço,
antebraço, mão, coxa, perna, pé) e o uso correto dos termos que descrevem o
movimento (flexão, extensão, abdução, adução, rotação).
O estudo e
análise dos parâmetros de movimentos de uma articulação individual e múltiplas
articulações proporciona informações úteis para compreender um movimento básico
ou uma habilidade esportiva. Identificando a sequência de movimentos
articulares simples que se combinam para produzir uma habilidade esportiva ou
movimento complexo, pode-se ter uma compreensão mais clara dos requisitos para
o condicionamento e ênfase na técnica.”
Fonte: HAMILL, J. ; KNUTZEN, K.
M. Bases Biomecânicas do Movimento
Humano. Ed. Manole, São Paulo, 1999. p 31
quarta-feira, 25 de junho de 2014
HISTÓRIA DO TESTE MUSCULAR
Wilhelmine
Wright e Robert W. Lovett, MD, Professor of Orthopedic Surgery at Havard
University Medical School, foram os criadores do sistema de teste muscular que
incorporou o efeito da gravidade. Janet Merril, FT (PT), Director of Physical
Therapeutics at Children’s Hospital and Havard Infantile Paralysis Commision on
Boston, uma colega do doutor Lovett, afirmou que os testes foram utilizados
primeiro por Wright, no ginásio do consultório de Lovett, em 1912. A descrição
embrionário dos testes utilizados hoje foi escrita por Wright e publicada em
1912, esta foi seguida por um artigo de Lovett e Martin, em 1916, e pelo livro
de Wright em 1928. A senhorita Writht foi uma precursora da fisioterapia de
hoje; não havia programas educacionais de fisioterapia em sua época, porém ela
encabeçou a clínica fisioterapêutica de Lovett. Lovett credita inteiramente a
Wright o seu livro de 1917, Treatment of Infantile Paralysis, com o
desenvolvimento do teste para pólio.. No livro de 1917, os músculos foram testados
utilizando um sistema de resistência da gravidade e graduado em uma escala de 0
a 6.
fonte: Helen J. Hislop, Jacqueline Montgomery. Daniels e Worthingham PROVAS DE FUNÇÃO MUSCULAR Técnicas de Exame Manual. ed. Elsevier 2008.
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